Associação dos Aposentados da Coelba foi fundada por um grupo de abnegados ex-coelbanos que sofriam com as mudanças bruscas introduzidas em suas vidas pela aposentadoria. Seu objetivo maior então era buscar e manter o relacionamento e o convívio entre amigos e companheiros de longos anos de labuta diária na Coelba.
Liderados por Genésio Raymundo da Silva, em memorável reunião que fizeram acontecer em 26 de Fevereiro de 1985, cuja ata, emoldurada, se acha na sede social da AAC, deram nascimento àquele que seria inicialmente um agradável local de reunião, onde antigos amigos poderiam matar a saudade mútua, jogar conversa fora e se distrair com um inocente joguinho de dama ou de dominó, e que se transformaria também, por obra e arte do mestre tempo, em um baluarte de defesa dos interesses dos aposentados.Genésio foi, assim, o primeiro Presidente da AAC, tendo exercido três mandatos entre 1985 e 1989.
A administração de Tadeu Cesar Pacheco Neves se revelou como um verdadeiro divisor de águas, como um marco de suma importância na existência da AAC porque coube a Tadeu a tarefa nada fácil de conscientizar os aposentados para a necessidade que tinham de entender os conceitos básicos relacionados aos planos previdenciários administrados pela Faelba, principalmente o BD. Só após o entendimento, entre outros, do significado de reserva matemática, de superávit, de reserva para revisão do plano, poderiam defender seus direitos, adquiridos com tanta luta, porém, sempre ameaçados.
Funcionou. Contando com forte colaboração dos colegas recém-eleitos como representantes dos aposentados e com a esclarecida administração da também recém-empossada Diretoria da Faelba, começaram a se abrir verdadeiras ‘caixas pretas’ e a aparecer as conquistas da AAC.
Dálcio Lobão
A história foi assim registrada por Dálcio Meira Lobão (1937 – 2016), que por anos doou à AAC a sua experiência e competência, construindo junto com os associados uma entidade alegre e útil.